Base de données - cartographie de la recherche en éducation à Guiné-Bissau de 1975 à 2015
Base de données - cartographie de la recherche en éducation à Guiné-Bissau de 1975 à 2015
Les documents disponibles dans cette base sont ceux mappés dans l’article Silva, Rui da, & Joana Oliveira. 2017. "40 years of educational research in Guinea-Bissau: Mapping the terrain." International Journal of Educational Development 57:21-29. doi: https://doi.org/10.1016/j.ijedudev.2017.09.003
O presente trabalho trata de uma abordagem às políticas educativas na Guiné-Bissau no sentido de analisar e compreender a sua implementação enquanto fator subjacente e inerente à certificação de competências e enquanto fator condicionante da prossecução de estudos superiores em Portugal. Assim, abordar as políticas educativas implica fazer um enquadramento histórico, político, económico, social e cultual do país. Nesta perspetiva, importa referir os primórdios da educação na Guiné-Bissau, o que nos levou a proceder a uma análise focada na legislação e na evolução do acesso ao ensino, tendo como primeiro momento, o sistema educativo colonial e pós-independência nacional. Assim, consideramos que o período pós-independência, apresenta-se como um momento de viragem quantitativa e qualitativa, relativa à escolarização e ao direito à educação para todos. De salientar que, antes da independência, o ensino esteve fortemente administrado pela Igreja Católica, embora tendo outro objetivo “evangelizar os gentios”. A independência do país, em 1974, torna visíveis iniciativas relativas ao ensino, tendo-se assistido dum modo geral, ao alargamento das redes escolares a nível nacional, pesem embora os vários constrangimentos no país: a falta de meios financeiros para a implementação das políticas educativas, a falta de um corpo docente quantificado e qualificado para o sistema de ensino e para o desenvolvimento do aluno. Os conflitos político-militares e as instabilidades institucionais e educativas também se têm refletido negativamente no sistema de ensino guineense. Em termos metodológicos optámos por uma estratégia qualitativa, recolhendo informação empírica através da aplicação de uma entrevista semi-diretiva a estudantes guineenses inseridos no ensino superior em Portugal de forma a compreender constrangimentos e virtualidades no sistema de ensino atual na Guiné-Bissau.
https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/71824
Esta dissertação tem por finalidade documentar e analisar as políticas públicas de alfabetização de massa na Guiné-Bissau. O país em estudo é uma ex-colônia portuguesa na África que após a independência optou pela via autônoma de desenvolvimento, o que caracteriza sua situação atual de transformação social. Procura-se verificar se o atual sistema de ensino e os planos oficiais auxiliam a ruptura coma condição anterior de dependência. O estudo se inicia por um panorama geral da educação na Guiné-Bissau, considerado a partir da falta de infra-estrutura deixada pela colônia portuguesa. Em seguida, aborda-se a questão da alfabetização nas políticas internacionais do desenvolvimento humano, focalizando a Guiné-Bissau, a alfabetização do seu povo e as perspectivas de uma política de letramento para a população guineense. Esta análise é feita por meio da avaliação do trabalho desenvolvido em sucessivos governos que fizeram parte da história educacional do país no período de 1446 a 2002. A concepção de escrita nas colônias da Guiné-Bissau ainda estão comprometidas com a cultura colonial, motivo pelo qual a língua portuguesa é prepoderante. A Guiné-Bissau é um país multilíngüe, em que o português europeu não é prepoderante na população. Seu estudo aborda este fenômeno e apresenta questões que devem ser levadas em consideração nas políticas de alfabetização, visando a adequá-las as expectativas de desenvolvimento da região.
http://www.funag.gov.br/ipri/btd/index.php/10-dissertacoes/1469-politicas-publicas-de-alfabetizacao-de-massa-na-guine-bissau
Este trabalho pretende documentar e analisar as estruturas educacionais da Guiné-Bissau, a falta de infraestrutura deixada pelo colonialismo português e a implementação do novo sistema educacional pelo Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). A análise é feita por meio de avaliação do desempenho de sucessivos períodos que fizeram parte da história educacional do país. Nesta análise, destaca-se, em primeiro momento, a ausência de instituições escolares na sociedade linhageira africana, não que isto significasse a inexistência de ensino-aprendizagem, pois se tratava de uma cultura oral que veio a ser sobreposta pela cultura escrita europeia. Nesse sentido, no ensino colonial, a Igreja Católica desempenhou o papel fundamental na docilização dos guineenses. A igreja não só ajudou na implantação da política educacional, como também participou na legitimação do colonialismo português, sancionando e santificando a missão civilizadora e função histórica de Portugal. Paralelamente a essa educação, o movimento de libertação nacional da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) idealizou e instaurou a educação nas Zonas Libertadas (1963-1973) esta educação era mais aberta e mais dinâmica em relação ao mundo exterior. Ela não tinha mais como objetivo principal produzir uma situação de equilíbrio e de estagnação e sim procurava apoiar-se e favorecer o processo geral da luta de libertação nacional em que se inseria.
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8634820/2739
Não aplicável
Hiperligação já não está ativa
Não aplicável
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa - Centro de Documentação
Não aplicável
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa - Centro de Documentação
Não aplicável
Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral
Não aplicável
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa - Centro de Documentação
Não aplicável
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa - Centro de Documentação
Como a maior parte dos países da África Ocidental, a Guiné-Bissau está muito aquém do resto do mundo em diversos indicadores, um dos quais a educação. Embora o acesso às escolas tenha aumentado drasticamente deste 1990, estimulado pelo movimento do programa Educação Para Todos (EPT) e dos denominados Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM‟s), estudos mostram que os resultados em termos de conhecimentos adquiridos são modestos (Banco Mundial,2006). Muitas crianças abandonam a escola ainda muito novas e mostram baixos níveis de aprendizagem. Os países da África subsaariana apresentaram em 2000 uma taxa média de 53% na conclusão do ensino primário, e a projecção mostra que esta taxa não irá aumentar até 2015 (Glewwe, 2005). Neste artigo, investigamos a relação entre alguns aspectos do contexto familiar e escolar da criança e seu desempenho em testes de literacia, compreensão e numeracia.
Fundação Fé e Cooperação - Bissau